sábado, 19 de março de 2016

A GLOBO É GOLPISTA !!!



COMO A GLOBO, AJUDADA POR MORO E AÉCIO, VENEZUELIZOU O BRASIL.

A Globo, Aécio e Moro venezuelizaram o Brasil.


Veja o que acontece na Venezuela há anos e você terá uma ideia da tragédia que isso representa.

São brasileiros odiando brasileiros, amigos rompendo com amigos, irmãos se afastando de irmãos. Tudo isso e mais sangue correndo e a economia sofrendo as consequências dos enfrentamentos políticos que paralisam o país.

E tudo isso por um motivo vil: a derrota nas urnas.

Globo, Aécio e Moro conflagraram o Brasil porque perderam. A plutocracia jamais surpreende: também em 1954 e 1964 a motivação foram surras em eleições presidenciais. E o pretexto o mesmo: “corrupção”.

A direita brasileira mostrou ser ainda pior que a venezuelana. Ao contrário de Chávez, Lula jamais foi agressivo com a elite.

Buscou sempre conciliar. Tão logo eleito, assinou uma Carta aos Brasileiros na qual se comprometia, na economia, a não se desviar do caminho de FHC.

Jamais deixou de despejar centenas de milhões de reais nas empresas jornalísticas em propaganda federal – um dinheiro público que elas utilizaram para montar um exército de editores e comentaristas dedicados a destruir o próprio Lula e, depois, Dilma.

Em sua busca de paz, Lula foi ao enterro do homem que foi um dos símbolos supremos da ditadura, Roberto Marinho. Alguns anos antes, Roberto Marinho roubara uma eleição de Lula ao fraudar no Jornal Nacional o resumo do debate final entre Lula e Collor. (Recentemente, Boni, então o executivo mais forte da Globo, contou candidamente como a emissora deu assessoria para Collor antes do debate.)

A conciliação de Lula foi vital para que a Globo jamais pagasse por seus crimes na ditadura. E isso deu à empresa condições de fazer o que está fazendo agora: orquestrar um golpe, ao lado de aliados como Moro e Aécio.

Alguém disse que a plutocracia foi ingrata com Lula. Mas, menos que ingratidão, é uma questão de ganância associada a uma completa ausência de escrúpulos morais.

A plutocracia quer tudo, não importam os meios. A Globo, por exemplo, quer livre acesso ao dinheiro público, pois teme não sobreviver sem estas muletas.

Deseja, também, uma Justiça encabrestada, para que possa cometer suas delinquências impunemente, tanto editoriais quanto fiscais.

A Globo deseja fazer as costumeiras barbaridades editoriais sem que juiz nenhum lhe crie problemas como direito de resposta ou multas significativas.

Também quer sonegar sem consequências, como há tanto tempo vem fazendo.

Moro representa a Justiça com que a Globo sonha: unilateral, parcial, feita apenas para proteger os interesses de uma pequena fração de brasileiros abençoados desde sempre com mamatas e privilégios abjetos.

E Aécio é o presidente ideal, como FHC. Em troca de uma cobertura à base de louvações, FHC deu tudo à Globo. Salvou-a da quebra, por inépcia empresarial, com dinheiro público do BNDES.

Para alcançar seus desígnios, a Globo e seus aliados estratégicos não hesitaram em fazer do Brasil uma Venezuela gigante.

É terrível.

Mas mais terrível ainda será se, como em 1954 e 1964, a Globo e tudo que ela representa triunfarem.

Os defensores da democracia terão que mostrar doses colossais de coragem e energia para que, no final do embate que já está aí, o Brasil esteja enfim livre da Globo, de juízes como Moro e políticos como Aécio


O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Serra é pego na mentira e agride jornalista Enquanto na cidade de São Paulo acontece o seminário da SIP – Sociedade Interamericana de Imprensa que tem dentre os seus motes a liberdade de imprensa assim como o bom relacionamento entre o Estado e os profissionais de comunicação em entrevista a Rádio CBN – São Paulo, emissora do Sistema Globo de Rádio, o candidato a prefeito da capital, José Serra foi desmascarado, pois propunha que a sua campanha atacasse o material que discute a questão da homofobia publicado e distribuído pelo Ministério da Educação na gestão do ministro Fernando Haddad. O jornal Folha de São Paulo publica, na edição de hoje, 16 de outubro, na página A10, cópia da cartilha contra a homofobia produzida e veiculada pelo Governo do estado de São Paulo na gestão do Serra e ao questionar os ataques do candidato ao material do Ministério da Educação, assim como sugerir que a atitude é uma ação de intolerância e advém da opinião das novas companhias com quem o candidato tem feito alianças nesse segundo turno, o jornalista Kennedy Alencar do Sistema Globo de Rádio foi chamado de mentiroso em pleno ar enquanto insinuava que o profissional tinha outras preferências políticas e estava ali querendo fazer propaganda contrária. O candidato além dessa falta de educação e agressão explícita (ao vivo) ao profissional, e diante das insinuações de que o mesmo tem outras preferências políticas como se ter opinião formada não seja o direito de qualquer um brasileiro, o candidato não determinou metas para a sua gestão deixando muitas perguntas da âncora do programa a jornalista Fabíola Cidral e convidados como Gilberto Dimenstien do Jornal Folha de São Paulo e da CBN sem respostas, como a questão de cumprir ou não cumprir o seu tempo de mandato na prefeitura de São Paulo. Questionou e desacreditou das pesquisas que colocam o candidato do PT, Fernando Haddad como em primeiro lugar nas amostras do Datafolha e do Ibope desqualificando o trabalho da gama de profissionais que desenvolvem suas habilidades para ter uma apresentação científica da tendência dos eleitores durante o período eleitoral. Sobre a baixa avaliação de seu protegido e seguidor Gilberto Kassab, desqualificou um dos grandes movimentos comunitários da cidade o “Nossa São Paulo” deixando explícito que o pessoal se engana quando informa sobre o não cumprimento de metas prefeito em questão. Com relação a transporte público dentre suas propostas foi enfatizada a construção do monotrilho da Cidade Tiradentes. É interessante perguntar para o candidato que, direta ou indiretamente, está na administração de São Paulo há quase 8 anos porquê é que essa obra ainda não foi concluída. Como profissional da área e já tendo sentido na pele o sabor das agressões no período em que nos faltava nesse país a liberdade de manifestação e expressão abomino atitudes como a hoje acontecida na entrevista de alguém que se candidata a administrar uma cidade com a importância da cidade de São Paulo que representa um retrocesso na liberdade de imprensa e manifestação e conclamo profissionais da área a dar uma olhada no áudio e vídeo disponível na emissora e analisar sobre o que nos espera caso tenhamos em cargos importantes desse país pessoas com esse perfil. GPN – 16.10.12

quarta-feira, 16 de março de 2011

Carnaval 2011 – São Paulo

Vivam e reinem as Camilas e as Marisas

É evidente que tenho muitas críticas ao carnaval como ele é apresentado agora. Talvez pelo saudosismo já que queiramos ou não sempre vamos considerar que aquilo que existia em tempos anteriores era muito melhor; seja pela visão contrária a transformação dessa grande festa em algo meramente comercial; seja pelo afastamento rápido e considerável dos criadores, cuidadores e produtores da cultura negra para as escolas de samba, os ditos enredos, sambas enredos, sambas de quadra (samba de partido alto) e outros.
O carnaval, em si, não foi criado pelos negros e seus descendentes e nem tinha destinação para os mesmos. Aliás, essa festa nem é brasileira, afro-brasileira e nem africana. Como já foi confirmado por alguns historiadores a tal comemoração é de origem européia e “teve a adesão” do povo negro exatamente pela “complacência” dos senhores que colaboravam para que o povo negro trazido apresado de seus países no continente africano e fosse aqui, destituído de sua honra, de sua dignidade, transformado em coisa, em mercadoria. Os tais senhores de escravos.
“Sob o domínio” da igreja católica que era o braço auxiliar do poder na época, o carnaval era a tal festa pagã, talvez para que todos pecassem e após o tal ato voltariam a organização religiosa com o objetivo de pedir perdão. As religiões cristãs vivem muito alguma situação semelhante a isso; ou seja: do pecado para o perdão; de demônios, que para os tais tutores das citadas religiões são figuras extremamente tentadoras, para seus deuses e protetores.
Aval da carne, carne livre, era a “festa pagã” onde “todos” poderiam se envolver e se era assim porquê proibir esses momentos de “liberdade” às negras e negros escravizados, já que muitos do agrupamento quando havia piedade de alguns padres também podiam assistir a missa, é evidente que de pé e lá no fundo, mas eram considerados católicos.
História à parte e seguindo para momentos mais próximos de nós, não faz muito tempo que fazer carnaval, com tambores, batucada era iniciativa e rotina do povo negro. Havia uma conivência diuturna da família negra nos terreiros das escolas de samba assim como nos cantos sagrados onde eram louvados os nossos orixás muitas vezes até amalgamando as duas opções ou complementando-as. Como se fala na linguagem de hoje, era uma atividade da comunidade com pouco ou quase nenhum apoio oficial e sem participar de projetos turísticos/comerciais.
É evidente que com o crescimento da população, a modernidade, a necessidade de sobrevivência e as novas exigências que são elencadas para que a vida das famílias não fuja de sua normalidade é muito bom que o carnaval nos centros mais organizados do país tenha se transformado nessa atração comercial e turística trazendo divisas para o nosso Brasil. É muito bom que muita gente que vive o carnaval 365 dias por ano possam tirar daí o seu sustento e o de sua família. O que é interessante observar é que a partir do momento que existem as transformações e conseqüentemente a entrada do capital nas grandes organizações através de grandes patrocínios é cerceada, direta ou indiretamente, a participação mais ampla do povo negro e seus descendentes a partir dos cargos de direção dessas instituições até, na maioria das vezes, da produção de seu produto haja vista a pequena parcela da tal figura do cognominado carnavalesco no meio da comunidade negra. Hoje há também uma quantidade pequena do povo negro entre os elaboradores de temas enredo assim como nos grupos que compõem o samba/marcha que é entoado na avenida. Em grandes instituições de carnaval “há a necessidade” de participação em grupos que atuam com investimentos, no sentido de “divulgar” os seus feitos, na maioria das vezes fora do alcance de um compositor da comunidade.
A força da grana transforma as escolas de samba antigamente discriminadas, hoje, principalmente nas de grupo especial tornou-se situação comum terem em frente ao coração das mesmas, as suas baterias, sejam como rainhas ou madrinhas, mulheres brancas, arianas, completamente estranhas a comunidade que a escola representa, oriundas das programações folhetinescas das emissoras de televisão ou programas de gosto duvidoso da mesma origem em busca de um sucesso rápido fazendo de sua apresentação/participação currículos para, na maioria das vezes manter o seu vinculo com esses meios de comunicação e tentar abrir uma nesguinha no meio da sociedade abastada e hedonista.
Para as pessoas do meio do samba é quase impossível ver e entender um desfile com enredo, representação e significado das alas e outros de uma agremiação de samba, como foi concebido, apresentado no vídeo dos nossos aparelhos, pois as tais empresas, ditas de comunicação, estão muito mais interessadas em mostrar as brancas nuas em destaque, que na maioria das vezes nada tem a ver com o tema enredo ou são introduzidas através do jeitinho brasileiro também transformado em usufruto pelos produtores do carnaval, os tais carnavalescos de plantão.
Sem entrar no mérito de quem está na diretoria de tais instituições esse artigo/crônica/desabafo tem o objetivo de parabenizar as escolas de samba de São Paulo: Mocidade Alegre por ter mantido como rainha da bateria a jovem Marília Silva e a Vai Vai pela Camila Silva, pessoas jovens, mas com grande vivência no samba paulistano. Que vivam e reinem essas jovens rainhas e que um dia quando forem substituídas que sejam por pessoas que desempenhem a função com a mesma capacidade, ou melhor, do que as duas protagonistas.

Havia terminado o texto quando fui informado que a minha escola, a Vai Vai, é a grande campeã do carnaval de 2011. Mando por aqui o meu abraço, minhas congratulações, meus respeitos, a todos os membros da Comunidade Saracura do Bixiga e principalmente ao nosso presidente, Darly Silva, o Neguitão, Thobias da Vai Vai, nosso eterno puxador, aos diretores de todas as comissões, todas as alas, a todos que desfilaram, a grande torcida da alvinegra paulistana e um destaque especial ao grande maestro, Tadeu, nosso Diretor de Bateria.
Deixa-me pensativo e emocionado o resultado total da apuração dos desfiles do grupo especial constatando que duas escolas tradicionais como: Nenê da Vila Matilde e Unidos do Peruche foram as menos pontuadas, merecidamente ou não e foram rebaixadas para o grupo de acesso em 2012. Que todos aqueles que direta ou indiretamente estão ligados a essas equipes que dêem força total para que consigam já em 2013 estarem de volta ao grupo de elite do nosso carnaval.
Ah, parabéns a Comunidade Verde e Branco da Barra Funda pela volta da grande e tradicional escola desse bairro da Zona Norte de São Paulo por terem conseguido fazer com que a sua escola: Camisa Verde e Branco voltasse ao grupo principal de onde jamais deveriam ter saído. Demorou.


Geraldo Potiguar do Nascimento
kimbira@yahoo.com.br
Twitter: @geponas

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Abrindo o meu Segundo Blog

Há uns tempos passados abri um blog, o: Casa do Potiguar. Esse Casa... é um blog para pessoas que gostam de literatura... de ler, escrever, comentar os assuntos dos outros e por aí a fora. Como além de escrever, sou um militante político como vários escritores são como: Graciliano Ramos, Jorge Amado, Bertholt Brecht, Kafka e outros, senti a necessidade de colocar para fora as minhas opiniões gerais sobre os mais diversos assuntos. Na realidade aqui no Metendo o Meu Bedelho, vou comentar sobre todos os assuntos: religião, futebol e política estão na minha mira. Essa história de que esses temas não se discutem é papo furado.

A questão da religião é algo que cada um deveria ter a sua e não se meter com a do outro. Religião é metafísico. É necessário ter fé para ter uma religião, principalmente aquelas, quase todas, que prometem que se você for seguidor aqui na terra terá uma vida maravilhosa no céu. O leitor tem certeza que existe céu? Alguém já esteve lá para falar como é esse negócio? E inferno? Aliás, eu não conheço pessoas que falem mais de demônio, diabo e outras denominações mais do que os pastores das igrejas evangélicas. Todas elas assim como também os pregadores avulsos que ocupam as praças de várias localidades do mundo inteiro. Para que a pessoa tenha que seguir "algo do bem" tem que se livrar do "mal".

No futebol, analisando os acontecimentos a partir de São Paulo, e como Corinthiano que sou, não vejo nenhuma vantagem em um time de futebol como o nosso investir tanto em jogadores como Ronaldo e Roberto Carlos. Há uma necessidade de promover os rapazes que estão vindo da base muitos deles que treinam e treinam para aguardar uma oportunidade que demora a chegar e enquanto isso quando ganham alguma remuneração, essa não passa de um salário mínimo. Muitos vieram lá de baixo e alcançaram bons lugares. É um absurdo o salário que um jogador desse ganha num país onde uma grande parcela do povo passa fome pois um salário de R$ 510,00 não permite que um trabalhador possa se alimentar decentemente. A mesma crítica vai ao senhor Robinho que vem com essa história que ama o Santos e exige o salário que exigiu.

Na política há uma grande parcela de bandidos, ladrões, gente desqualificada que entra na política apenas para adiantar o seu lado. "Nosso país" já começou errado com a invasão de portugueses saqueadores que assassinaram os moradores da terra, no caso, os índios e se apossaram de tudo que havia por aqui. Muito "dono de terras" hoje é herdeiro de uma família da qual o patriarca emprestou a sua mulher para o "rei" ou alguém da corte trocando por um título de nobre e algumas porções de terra. Um país que nasceu assim não tem muito jeito de ser sério. Ainda se mata um ser humano por 30 mil reais ou até menos em uma das cidades mais ricas do mundo. É necessário que agora em 2010 que temos que votar, já que nenhum partido que está no Congresso Nacional defende o voto optativo, que tomemos vergonha na cara e mandemos para casa muitos desses canalhas, ladrões e malfeitores que não representam o povo honesto brasileiro.

É a minha estréia.

Geraldo Potiguar do Nascimento.